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Não há vencedores quando todos perdem



2020, um ano difícil para humanidade. A pandemia ceifou quase dois milhões de vidas ao redor deste planeta, um pesadelo que dura mais que uma noite!


A VIDA não cessa com o fim de um corpo, mas a dor e a experiência amarga para quem fica é real. Não há escapatória, nossas vidas são delineadas por nossas ações, pensamentos e sentimentos, individuais e coletivos. Nada e ninguém está imune a insensatez humana. Um ano de perdas, de guerreiros, sobreviventes, testemunhas, humanistas e egoístas, heróis e covardes. Não há vencedores quando todos perdem. Sobreviver ou desvanecer não me parece uma opção, mas um pacto com a VIDA para quem fica, um chamado.


O que nos inspira a acordar todos os dias? Sua resposta revela uma tendência na direção dos nossos amanhãs... Tudo que fere "o outro", cedo ou tarde respinga em mim.


2021 - eu + NóS


Paulo Poli

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